24 de outubro de 2012

Conselho de classe e série Formativo - 3º bimestre

Alguns momentos da última reunião de conselho de classe e série Formativo...
Tema: Roda de Jornal - Carta de Leitor















Conselho de classe e série Formativo - 3º bimestre

No dia 05 de outubro de 2012, realizamos na EE Profª Rosina Frazatto dos Santos nosso 3º conselho de classe e série Formativo.
O tema foi Roda de Jornal.

CONSELHO DE CLASSE E SÉRIE FORMATIVO

05/10/2012



“O cerne do desenvolvimento da identidade de um professor é, sem dúvida, a leitura”. Para ele, a leitura constitui, além de instrumento e/ou prática, uma ‘forma de ser e de existir’. Isto porque o seu compromisso fundamental, conforme a expectativa da sociedade, se volta pra a (re)produção do conhecimento e para a preparação educacional das novas gerações. Professor, sujeito que lê, e leitura, conduta profissional, são termos indicotomizáveis – um nó que não se pode nem se deve desatar.”

Ezequiel Theodoro da Silva


Objetivos

• Refletir sobre a importância da roda de jornal e sua relação direta na produção de Carta de Leitor.

• Vivenciar uma roda de jornal com os professores.

• Retomar a sequencia didática Carta de Leitor e elaborar apontamentos para cada atividade proposta nas etapas.

• Compreender o papel da sequencia didática no ensino da produção de texto.

• Planejar a distribuição do tempo da SD com os professores.



Conteúdos

• Sequencia didática no ensino da produção de texto.

• Roda de jornal



Desenvolvimento:


Parte 1 - Coletivamente

a. Acionando conhecimento prévio:


1) Qual a relação e/ou importância da roda de jornal no trabalho com a SD do gênero Carta de Leitor?

2) Como tem sido o trabalho com a roda de jornal nas salas de aula?

3) Por que realizar uma sequencia didática para produção de carta de leitor?

4) Quais são as condições didáticas necessárias para se garantir um texto de qualidade?



b. Vivenciar uma roda de jornal.



c. Leitura compartilhada da sequência.



5) Durante a leitura destacar aspectos, pontos que tenham dúvidas ou que julgam representar dificuldade dos professores para realizar a sequência?



Parte 2 - Em grupo:

a. A partir desse estudo da sequencia didática, considerando o tempo (6 semanas aproximadamente até realização do Saresp ) e a rotina dos 5ºs anos e os demais anos, planejar:



Quantas aulas serão necessárias para cada etapa?

Que ajustes é possível fazer?



Socializar a discussão dos grupos, discutir e sistematizar.




SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O TRABALHO COM CARTAS DE LEITOR




Introdução

Por que desenvolver uma sequência ou projeto que envolve a produção de cartas de leitor?

A formação de leitores de revistas e jornais impressos e digitais é fundamental para que os indivíduos participem da sociedade acompanhando acontecimentos de natureza econômica, social e política. Assim, a construção de capacidades de leitura de textos da esfera jornalística, tem se constituído, cada vez mais, como uma condição para a formação de sujeitos atuantes nesta sociedade.

A grande quantidade de informações que é veiculada nos meios de comunicação, bem como a diversidade e efemeridade das matérias publicadas, exigem dos leitores o uso de capacidades e procedimentos leitores específicos para que tenham acesso a esses meios o que revela a importância do estudo dos gêneros da esfera jornalística na escola.



Desse modo observamos aqui a importância do estudo efetivo dos textos jornalísticos – garantindo uma leitura de fato compreensiva - para que o aluno possa se posicionar diante do que leu. Propostas como: rodas de jornal, situações de leitura compartilhada e leitura individual ou em duplas são fortes aliadas nesse processo de conhecimento e apropriação do gênero Carta de leitor.

Vale ressaltar que as cartas de leitor priorizadas para nosso estudo são aquelas publicadas nas seções dos diversos veículos destinadas ao comentário argumentativo do leitor sobre matérias nele veiculadas e/ou sobre procedimentos adotados por tais veículos do processo de publicação. As seções onde essas cartas são publicadas recebem diferentes nomes como: Carta de leitores, Painel de Leitor, Do Leitor, Correio do Leitor, Fórum de Leitores, entre outros.



A finalidade desta sequência é promover a inserção dos alunos na prática de leitores e produtores de textos da esfera jornalística, isto é ajudar o aluno a expressar sua opinião, posicionando-se diante de uma matéria lida e, além disso, manifestando essa posição por meio de uma carta de leitor.



Para tanto, é preciso:

a) ler e discutir alguns textos que circulam na esfera jornalística;

b) ler e analisar algumas cartas de leitor produzidas no contexto primário;

c) observar como estas cartas (contexto secundário) podem ser publicadas nos veículos de destino, identificando as mudanças que sofrem neste processo;

d) produzir uma carta de leitor;

e) revisar uma carta de leitor.

1ª Etapa: Analisando algumas cartas de leitor



Considerando que a roda de jornal já faz parte da rotina do 5º ano essa sequência sugere uma roda para ser realizada em cada etapa de modo a evidenciar que quanto maior for a proximidade do aluno com esse portador de texto, enquanto leitor e usuário, maiores serão as condições de produzir boas cartas de leitor. No entanto, essas propostas não inviabilizam e nem substituem as rodas que devem acontecer como atividade permanente para essas séries.

a. Roda de Jornal – Localizando a seção Cartas de Leitor no jornal

É sempre interessante que a sala seja organizada em circulo ou semicírculo para a realização dessa atividade de forma que os alunos possam se enxergar ao socializarem e comentarem as notícias lidas, ou os procedimentos realizados para encontrar determinada seção, noticia entre outros.

1.Recupere com os alunos como o jornal é organizado: informações da primeira página; os cadernos que o compõe e do que tratam geralmente. Para isso tenha um exemplar em mãos e explore juntamente com a sala, estimulando-os a compartilharem seus conhecimentos sobre o portador.

2. Entregue exemplares de jornal para os alunos e peça para localizarem no material recebido uma seção destinada a publicação de cartas com comentários, opiniões dos leitores. Informe que essa seção recebe diferentes nomes dependendo do veiculo. Ela poder ser chamada de: Carta de leitores, Painel de leitor , Do Leitor, Correio do Leitor, Fórum de Leitores, entre outros....

3. Peça para lerem essa seção e em seguida converse com os alunos sobre a finalidade da mesma a fim de conhecer o que eles já sabem sobre Cartas de Leitor.

Algumas perguntas que podem ajudar nessa conversa:

Como são os textos nessa seção? Longos? Curtos?

O que dizem?

Quem escreve esses textos? Por que escreve?

Como encontrou a seção? Olhou o sumário? Folheou todas as páginas?

Relacionou aos cadernos e possíveis seções? Já sabia onde era essa seção?



Dica para o professor: A expectativa não é de fazer um questionário para ser respondido e sim estimulá-los a trazer o conhecimento que possuem a respeito desse assunto, assim como arriscar algumas ideias ou mesmo estabelecer diferentes relações. Desse modo selecione algumas das perguntas sugeridas e inclua outras que fizeram sentido no momento de modo a garantir um espaço de conversa.



b. Cartas de Leitor: Conhecendo mais sobre as cartas.

1. Explique aos alunos que farão algumas atividades para conhecer melhor uma carta de leitor e também para produzir uma carta para ser enviada a uma revista ou jornal ao final desse sequencia.

2. Faça uma leitura compartilhada da noticia “Telefone celular também é usado para alfabetização”( anexo 1). Peça que antecipem, a partir do título, o contexto de produção, subtítulos, o que o texto pode conter (vocês poderão fazer uso das orientações contidas no Roteiro já oferecido na sequência das “sacolinhas” em 2011).

3. Peça que leiam, em duplas, as cartas 1 e 2 e descubram qual a finalidade de cada uma.

CARTA 1



Carapicuíba, 31 de março de 2009.



Revista Recreio,

Em primeiro lugar queremos parabenizar a todos que trabalham na produção de uma revista tão legal. Somos alunos da Escola Estadual Professora Marise da Costa Corrêa de Oliveira e adoramos ler todas as edições que chegam aqui na escola. Achamos tudo muito colorido e há seções divertidíssimas.

Nossa professora aproveitou a seção de curiosidades da revista para propor uma atividade para nós. Toda segunda-feira temos a roda das curiosidades e ela sempre lê uma da revista, e assim vamos aprendendo uma série de coisas diferentes.

Por isso, decidimos escrever para a revista. Estamos curiosos para saber como é feito o lápis de escrever e de colorir. Será que vocês podem responder esta questão?

Aguardamos resposta.

Alunos 2º ano B



CARTA 2









































a. Discuta coletivamente com os alunos:

i.Qual a finalidade das cartas?

ii.Qual delas expressa uma opinião justificada sobre o assunto comentado na matéria que foi lida? Vocês concordam com o que os alunos escreveram na Carta 2?

4. Em seguida, peça que leiam e analisem, em duplas, como a carta ficou quando foi publicada na revista.



CARTA 1 – PUBLICADA



Toda segunda-feira nossa professora lê uma curiosidade da edição na sala de aula e assim aprendemos uma série

de coisas diferentes.

Adoramos!

2º ano B EE Profª Marise da Costa Correa de Oliveira

Carapicuiba - SP



CARTA 2 - PUBLICADA (Jornal Correio Popular, 9 de agosto de 2011)































5. Depois da leitura, peça aos alunos que discutam em duplas:

a) A carta foi publicada do mesmo modo que foi escrita?

b) O conteúdo da carta foi mantido?

c) O que mudou?

d) Por que vocês acham que a carta mudou?



6. Em seguida, socialize as conclusões das duplas com a classe toda, discutindo as características principais das cartas no contexto primário (quando foi escrita pelo leitor) e secundário (quando foi publicada).

2ª Etapa: Conhecendo mais cartas de leitores



a.Trabalhando com Jornal: Organizando Mural de Notícias.

Preparando a roda....

1.Organize os alunos em pequenos grupos. Distribua um jornal para cada aluno (ou a quantidade possível) e peça para selecionarem uma noticia para deixar exposto no mural da sala.

2.Ofereça para cada grupo alguns exemplares de jornal e oriente os alunos a procurarem uma notícia sobre um assunto relevante. Informe que eles deverão ler a noticia e contar para os demais colegas do grupo o assunto tratado, caderno em que foi publicada, data e local de publicação. No caso dos alunos não alfabéticos fazer duplas com alunos com leitura mais autônoma em que esses terão o papel de ler para o outro.

3.Cada grupo deverá eleger uma notícia para socializar na roda de jornal no momento seguinte.

A roda de jonral....

4.Organize a sala em circulo ou semicírculo e peça que um aluno por grupo conte sobre a notícia lida, jornal e caderno em que foi publicada, data, local... Os demais participantes do grupo poderão ajudar a complementar com informações que faltarem e for importante para compreensão da noticia.

5.Para finalizar, exponha no mural da sala as notícias selecionadas e apresentadas na roda.



b. Cartas de leitor : Aprofundando o conhecimento.

1. Faça a leitura compartilhada das cartas garantindo a compreensão do conteúdo de cada uma delas.



CARTA 3

São Paulo, 05/11/2011

À Revista Época

Prezados Senhores:

Gostaria de saber por que, na última edição, não foi publicada a coluna do Filósofo Olavo de Carvalho. Tomara não tenham os senhores resolvido "abafar" a voz mais independente, culta e incômoda de toda a imprensa brasileira. Eu simplesmente me recuso a pelo menos pensar nessa possibilidade. Num país onde jornalismo é quase sempre paixão arrazoada, a inteligência ácida de Olavo de Carvalho faz a diferença.

Por favor, respondam-me.

Waldson Muniz

wal.muniz@uol.com.br





CARTA 4



Mossoró, 7 de julho de 2011



AO CORREIO DA TARDE - RN

Prezado Editor,



Li a matéria publicada na edição de 6 de julho, sobre os acidentes envolvendo motociclistas, e queria dizer que discordo de uma parte do que foi escrito nela, ou seja, sobre os causadores dos acidentes envolvendo carros e motos.

Em minha opinião, ao contrário do que foi escrito, creio firmemente que quem mais causa acidentes são os condutores de veículos de QUATRO rodas.

A moto é o meu transporte preferido, para driblar o lento trânsito mossoroense, e digo que, conforme define o jornal no mesmo artigo, sou motociclista, respeito as leis do trânsito, mas vejo muitos carros cujos condutores não têm o devido respeito com a vida humana. Os maiores sustos que tomei foram proporcionados justamente por motoristas desatentos, ou, no mínimo, descuidados: curvas malfeitas, celulares colados na orelha com só uma das mãos ao volante etc.

São muitas as situações que observamos no dia a dia que mostram o menosprezo de motoristas por motociclistas. Minha opinião, não é voz isolada; em encontros de motociclistas esse assunto sempre vem à tona. Um dos casos relatado por um colega foi o de que um carro derrubou uma moto e o seu ocupante - a condutora do veículo que bateu saiu do carro ainda falando ao celular e ainda achando que tinha toda a razão!

Saudações,



Juarez Belém – Motociclista- Mossoró /RN



CARTA 5



29.05.2011

À

Folha de São Paulo

Sr. Toni Sciarretta,

Em relação à matéria publicada no caderno Mercado em 18-05, em que o Sr. informa sobre a proibição do uso de sacolas plásticas como embalagem a partir de 1º de janeiro próximo, penso que São Paulo demorou muito a tomar a decisão de transformar em lei a proibição.

Todas as vezes que vou ao supermercado fico indignada com a quantidade de sacolas que são utilizadas pelos consumidores que não parecem preocupados com as conseqüências que o uso destas embalagens causa ao meio ambiente.

Só quero lembrar às autoridades que não basta sancionar a lei. É preciso ter uma fiscalização rigorosa e que as multas previstas sejam realmente aplicadas para aqueles que a desrespeitarem. Espero que não se torne mais uma estratégia de marketing pré eleitoreira, como foi com a lei que proíbe os cidadãos dirigirem alcoolizados.

No começo fazem blitz, causam um barulho, mas depois de algum tempo tudo volta ao que era antes: não há fiscalização para coibir as infrações.

Atenciosamente

Josilda Cardoso – professora de ensino fundamental- São Paulo





Dica para o professor:

Lembre que para essa leitura compartilhada é fundamental que os alunos tenham acesso aos textos seja por meio de uma cópia, seja exposto na lousa.

Ler as noticias que deram origem às cartas contribui para a compreensão do que foi escrito além de nos oferecer mais elementos e informações para o momento da análise. No final da sequência você poderá encontrar a noticia referente à carta 4. Anexo 2.



2.Faça uma primeira análise no coletivo sobre a Carta 3 e levante oralmente com os alunos:

a) Como a carta começa?

b) Como o autor indica sobre o que falará?

c) Onde está indicada a posição do leitor? Marque no texto.

d) Como se identifica para o veículo?

e) Como termina a carta?



3.Na sequência proponha que em duplas discutam e façam a mesma análise com as cartas 4 e 5. Peça que registrem:

a) Como a carta começa?

b) Como o autor indica sobre o que falará?

c) Onde está indicada a posição dos leitores? Marque no texto.

d) Como se identifica para o veículo?

e) Como termina a carta?



1. Socialize as observações das duplas, completando-as, se for necessário, e preenchendo o quadro abaixo.

ESTUDO DE CARTAS DE LEITOR

COMO A CARTA COMEÇA? COMO O AUTOR INDICA SOBRE O QUE FALARÁ?

ONDE ESTÁ INDICADA A POSIÇÃO DOS LEITORES? COMO SE IDENTIFICA PARA O VEÍCULO?

COMO TERMINA A CARTA?

Carta 3

Carta 4

Carta 5





2. Faça uma leitura em voz alta para os alunos da matéria “ Uso de cães beagle ....( anexo 3a) e organize uma roda de conversa a fim de observar e levantar o que foi compreendido pelo grupo e o que não ficou claro. Essa noticia será retomada na próxima etapa assim esse momento é apenas para apresentar a noticia e aproximá-los do assunto central da mesma.



3ª Etapa : Lendo matérias jornalísticas e se posicionando diante delas.



a. Roda de Jornal – Mesmo fato diferentes versões

1.Escolha para essa roda de jornal um fato que seja foco das atenções no momento – no âmbito dos esportes, ou da politica, ou saúde, ciência, cotidiano...

2. Selecione noticias de diferentes jornais sobre esse fato e explore com os alunos algumas características desse tipo de texto. Ressalte que as notícias têm três partes: título, chamada e desenvolvimento.

Dica para o professor: A função do título é sintetizar o conteúdo central, procurando atrair atenção do leitor; a chamada complementa o titulo, ressaltando a informação principal; e o desenvolvimento expõe a noticia com detalhes.

3. Escreva na lousa e compare os títulos, as chamadas publicadas em diferentes veículos sobre o mesmo fato. Converse com os alunos para que digam o que pensam a respeito dessas diferenças e qual a sua opinião sobre o assunto. Crie uma boa situação problematizadora, para que os alunos possam estabelecer muitas relações no momento dessa leitura e conversa sobre o fato explorado.

b. Carta de leitor – Posicionando-se diante de uma notícia.

1. Retome a leitura da matéria “Uso de cães beagle em testes de remédios vira alvo de protestos” (já trabalhada anteriormente).

2. Faça uma leitura compartilhada do texto ( anexo 3b) promova um debate com a classe pedindo que se posicionem contra ou a favor.

Dica para o professor: Durante o debate, amplie as informações acerca do tema ao ler outras matérias e informações que apresentem argumentos diferentes do texto lido. Também é fundamental ler algumas cartas de leitor a respeito do assunto contribuindo assim para que os alunos observem diferentes posições para que possam tomar uma posição a respeito do assunto.



3.Após o debate, organize um quadro - com a classe - indicando as posições favoráveis, as contrárias e as justificativas para cada uma das opiniões.

ESTUDO DO TEMA DA MATÉRIA JORNALISTICA

ASPECTOS FAVORÁVEIS ASPECTOS CONTRÁRIOS

ASPECTO/ARGUMENTO PORQUE ASPECTO/ARGUMENTO PORQUE


4ª etapa: Escrevendo uma carta coletiva para ser enviada ao Jornal



a. Trabalhando com Jornal – Perseguindo uma notícia

Preparando a roda....

1. Selecione três notícias que relatam o mesmo acontecimento em dias diferentes e entregue aos alunos que, organizados em duplas, deverão realizar a leitura e conversar sobre o desenrolar do fato noticiado.

Dica para o professor: É importante que você separe notícias sobre algum fato que os alunos estejam interessados, comentando em sala de aula, e acompanhando as notícias em outros meios de comunicação, como rádio ou TV. Saber sobre o assunto facilita muito a leitura! Podem ser notícias sobre qualquer assunto - esportes, saúde, política, fenômenos naturais... O importante é que as notícias tragam informações novas todos os dias.

Chame a atenção dos alunos para o fato de que quase todas as notícias de jornal, no dia seguinte já estarem desatualizadas, pois abordam fatos do cotidiano que mudam rapidamente.

A roda de jornal....

2. Organize a sala em circulo ou semicírculo e incentive os alunos dizerem o que compreenderam sobre o fato, qual a opinião sobre o assunto e o que observaram em relação às mudanças ocorridas em decorrência da passagem dos dias. Crie uma boa situação problematizadora, para que os alunos possam estabelecer muitas relações no momento dessa leitura e da conversa sobre o tema explorado.



2. Carta de leitor – Ditado ao professor de Carta de leitor



1. Retome o quadro “Estudo do tema da matéria jornalística” (Etapa 3) e escolha, com os alunos, uma posição que a classe defenderá sobre a matéria lida.

2. Peça que ditem para você uma carta de leitor como se fosse para enviar para o jornal (essa carta ficará exposta no mural da classe).

Dica para o professor: No momento da Produção coletiva os alunos ditam e você escreve, utilizando – e explicitando - os procedimentos de escritor.

É importante que você faça um planejamento na lousa junto com os alunos recuperando tanto informações sobre o conteúdo temático (assunto, posição dos leitores) como elementos referentes à organização interna da carta que não podem faltar ( local, data, identificação do leitor, forma inicial, núcleo da carta, despedida) .

Algumas perguntas que podem ajudar nessa atividade:

Como podemos começar a carta? Sobre o que vamos escrever? O que é preciso ter na carta? Os leitores compreenderão nossa posição? Como vamos sustentar nossa opinião?

Não se esqueça de que a carta precisa ser pensada em relação ao contexto de publicação, ou seja, nos cortes que, efetivamente acontecerão. Por isso, precisa ser organizada de maneira concisa. Retome esse aspecto com os alunos também durante o processo de textualização.

3. Em outro momento, após a finalização da carta, faça com eles a revisão coletiva da produção e coloque no mural da classe.

Dica para o professor: Nesse momento da revisão o foco deverá ser nos aspectos discursivos e textuais do texto isto é, aspectos referentes as características do gênero textual assim como, possíveis problemas do texto como: indefinição da opinião, ausência de argumentos; ausência de informações relevantes ou informações equivocadas; uso inadequado de tempo verbal que precisam ser revistos e ajustados.

5ª etapa: Escrevendo cartas em duplas



a.Roda de Jornal - Seleção de noticia

Preparando a roda...

1. Organize a sala em pequenos grupos e entregue alguns exemplares de jornal para que selecionem uma notícia que julgam ser interessante para escrever uma carta de leitor. Nesse momento da escolha é importante que o professor circule pela sala e oriente os alunos a escolherem temas relevantes, que cause certa polemica ou mesmo seja discutível.

2. Cada grupo deverá eleger uma noticia e argumentar a razão daquela ser a mais interessante para se escrever uma carta.

A roda de jornal....

3. Organize a sala em circulo ou semicírculos para os grupos apresentarem suas notícias assim como socializarem o motivo que justifica a escolha da mesma para a escrita da carta. Registre na lousa as informações compartilhadas pelos grupos.

4. Definam conjuntamente a partir dos registros e argumentos apresentados pelos grupos uma notícia para ser estudada por todos para motivar a escrita da carta de leitor .

b. Carta de leitor – Escrita em duplas

1. Faça uma leitura compartilhada da matéria com os alunos organizados em duplas de modo que compreendam o texto lido. (Utilizar como referencia o encaminhamento do anexo 3b)

2. Promova um debate coletivo de forma que os alunos possam posicionar-se de modo mais consistente diante do tema.

Dica para o professor: Assim como na etapa 3, no momento do debate sobre uso de cães para testes, forneça diferentes matérias sobre o mesmo fato, outras informações para que leiam, assim como algumas cartas já publicadas sobre o assunto para ajudar os alunos a formularem suas opiniões e construir argumentos.

3. Nesse processo, organize com os alunos as opiniões - e os respectivos argumentos - em relação à matéria lida.

4. Faça um planejamento na lousa juntamente com os alunos considerando o conteúdo temático e recuperando os elementos da organização interna da carta que não podem faltar.

5. Peça que escrevam, em duplas, uma carta de leitor para o jornal no qual foi publicada a matéria, com a opinião justificada da dupla a respeito do tema.

6. Leia as cartas e faça observações devolvendo-as para os alunos fazerem a revisão dos aspectos levantados por você. Para isso utilize o quadro de critérios abaixo como referencia.

7. Para finalizar corrija os erros que não foram observáveis pelos alunos antes de enviar as cartas ao destinatário.

8. Trazer uma notícia relevante e que seja discutível e propor para que escrevam individualmente uma carta de leitor. Retomar com os alunos os procedimentos importantes para o momento da leitura (ler a noticia toda, compreendê-la, identificar as opiniões, as justificativas a essas ideias...) assim como para o momento da escrita (planejar o que irão escrever, listar alguns elementos da carta que não podem faltar, escrever, reler)

9. Em outro momento propor que em duplas um aluno revise a carta do outro tendo o quadro abaixo como referencia. Eleger a melhor carta para enviar ao jornal que publicou a matéria que deu origem a mesma.



Dica para o professor: No caso de ser publicada leia a versão editada para os alunos e exponha no mural da escola a noticia que deu origem, a carta no contexto primário e no contexto secundário.



CRITÉRIOS SIM NÃO

A carta do leitor está cumprindo o seu principal objetivo, que é apresentar a opinião do leitor sobre a matéria lida ou sobre fatos, acontecimentos ou assuntos veiculados nela?

A carta possui:

a. referência à matéria que está sendo comentada?

b. posicionamento/opinião do leitor em relação ao fato ou à matéria comentada?

c. dados de identificação do leitor, como cidade e a sigla do Estado em que foi escrita, nome completo de quem escreveu?

As informações da carta aparecem de maneira direta, sem rodeios, de maneira que o que foi dito possa ser compreendido pelo leitor?

A crítica ou a opinião apresentada é feita de forma respeitosa?

O texto está escrito em primeira pessoa?

O texto está escrito de forma que:

a) os leitores da revista possam se interessar por ela?

b) possa circular nessa revista ou jornal, considerando a linguagem utilizada e as posições assumidas?

c) a ortografia esteja correta?

A carta está endereçada para quem deve ler?

Possui uma despedida no término, ou uma maneira própria de encerrar-se?





Anexo 1

Telefone celular também é usado para a alfabetização



Ferramenta tem sido testada desde abril em Campinas, Itatiba e Pirassununga



01/08/2011 - 09h01 . Atualizada em 01/08/2011 - 09h03

Inaê Miranda



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Lígia Maria Santos trabalha como auxiliar de limpeza durante o dia e estuda à noite: "Com fé em Deus vou conseguir aprender a ler"

(Foto: Edu Fortes/AAN)



O programa Palma doi desenvolvido pelo matemático José Poli

(Foto: Edu Fortes/AAN)

Lígia Maria da Silva Santos, de 24 anos, trabalha como auxiliar de limpeza durante o dia e estuda à noite. Ela é colega de classe do ajudante de pedreiro Cláudio Oliveira Kosaske, de 40 anos. Os dois fazem parte de um grupo de 14 milhões de brasileiros acima de 15 anos que não conseguiram ter acesso à alfabetização. Entretanto, voltaram cheios de ânimo aos bancos das salas de aula e estão cada vez mais próximos de realizar o sonho de ler e escrever. Eles estão sendo alfabetizados com a ajuda de um aparelho celular.



Lígia e Kosaske estão incluídos no Programa de Alfabetização na Língua Materna (Palma), desenvolvido pelo matemático José Luiz Poli, de 54 anos, direcionado a complementar a educação formal de jovens e adultos que não sabem ler e escrever.



O programa permite a alfabetização pela combinação de sons, letras e imagens nos aparelhos celulares. Desde abril, o Palma está sendo testado em um projeto-piloto junto às prefeituras municipais de Campinas, Itatiba e Pirassununga.



Segundo Poli, a ideia do programa surgiu depois da constatação de que a maioria das pessoas tem familiaridade com os celulares. “Analisando por muitos anos a alfabetização de jovens e adultos, visitando muitas classes de pessoas com mais de 15 anos, percebi a grande dificuldade delas em aprender a ler e escrever por causa da vida dura que levam. Percebi também que a maioria tinha ou sabia usar um aparelho celular muito bem. E se eles conseguiam utilizar os números para fazer e receber ligações, se eu desenvolvesse um método que combinasse letra com número, eles também poderiam aprender as letras e ser alfabetizados”, afirma Poli.



Desenvolvido com a ajuda de doutores nas áreas de educação e tecnologia, o método é composto por um aplicativo para smartphones e por um sistema que controla o desempenho acadêmico. As lições sonorizadas complementam a alfabetização em cinco níveis: alfabeto, sílabas simples, sílabas complexas, vocabulário e interpretação de texto. “Além da combinação de sons, números e palavras, o aluno tem uma série de exercícios sob a forma de jogos que ajuda na fixação da aprendizagem”, explica o professor.



Cada estudante da turma-piloto recebeu um aparelho, por onde acessa diariamente o programa. “Durante 30 minutos da aula, a professora permite que os alunos liguem o aparelho e façam os exercícios. Eles levam celular para casa ou para o trabalho e podem refazer as atividades tantas vezes quanto desejarem”, afirma. O desempenho é medido individualmente ao final de cada atividade por meio de um sistema de monitoramento instantâneo, via mensagem SMS. Durante as férias de julho, Kosaske arriscou seguir com a aprendizagem por conta própria. “Passei várias palavras para o meu caderno. Também aprendi a entrar no programa e fazer a lição”, diz ele.



Os dez alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Clotilde Barraquet von Zuben, no Jardim Florence 2, em Campinas, incluindo Lígia e Kosaske, aprovaram os resultados obtidos em três meses de uso do novo método. “Com o celular, acho que estou aprendendo mais e com fé em Deus vou conseguir aprender a ler”, diz Lígia. “A leitura faz falta para mim. Já perdi muito emprego bom porque não sabia ler nem escrever. Com o projeto eu vou avançar. Vou estudar e aprender ainda mais”, completa o colega Kosaske. Ao final do ano, quando passarem por uma prova presencial com o uso do celular, e apresentarem bom desempenho, os alunos ganharão o aparelho.



O projeto-piloto será testado até o final deste ano e em seguida deve ser ampliado para outras cidades do País. “Quero testar esse modelo até o final do ano, verificar o trabalho de acompanhamento da professora e observar como os alunos evoluíram. Ano que vem, pretendo ampliar para o Brasil inteiro se for possível”, afirma Poli. Segundo ele, a intenção ainda é criar um programa que possa ser utilizado por crianças. “Pretendo no futuro transformar o método que eu tenho para crianças, de forma que o celular também possa ser utilizado por elas como um reforço da aprendizagem na sala aula”, afirma. Atualmente, a inserção de outras matérias da educação básica, como matemática e ciências naturais e sociais, está em fase de desenvolvimento e deve ser implementada no próximo ano.



Método vai ser ampliado para mais duas escolas



Programa de Alfabetização na Língua Materna (Palma), iniciado em abril deste ano com 55 alunos de quatro escolas do Estado, será ampliado este semestre para mais duas escolas de Campinas, a Administração Regional, no Jardim Cristina, e a Escola Municipal de Educação Infantil Professor Jorge Leme. Com a ampliação, mais 30 alunos que fazem parte do programa de Educação de Jovens e Adultos serão incluídos no programa. Os motivos da ampliação são os bons resultados do projeto-piloto e o reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “A alfabetização por meio do celular vem ao encontro de uma revolução e de uma evolução tecnológica, promovendo a flexibilidade de horário, mobilidade e educação personalizada onde o aluno aprende no seu ritmo com o acompanhamento do professor. O projeto foi contemplado com elogios e recomendação pela Unesco, enquanto “um potencial importante como reforço para o processo de alfabetização de jovens e adultos que tanto desafia a maioria dos países em desenvolvimento”, afirma Marinalva Imaculada Cuzin, coordenadora do programa de Jovens e Adultos, de Campinas. (IM/AAN)



Anexo 2 – Noticia que deu origem a Carta 4

Correio da Tarde

Edição Número 1.677 - Ano VI - Natal e Mossoró, Quarta-feira, 17 de Agosto de 2011.

Acidentes de moto: Caso de saúde pública

Publicado no Dia 06/07/2006

Os acidentes de moto já são um caso de saúde pública na capital. Isso é o que aponta o relatório do SAMU Natal, que constatou que 50% dos acidentes com conseqüências graves envolvem esse tipo de veículo. Os números são alarmantes: cerca de oito acidentes com motos por dia e um óbito por semana. As ambulâncias só fazem o atendimento quando há chances de vida.



No mês de junho, o SAMU realizou 6.500 atendimentos por telefone, 1.971 deste com encaminhamento de ambulâncias, que diagnosticaram 597 traumatismos, entre os quais 292 conseqüentes de quedas de motos, colisão ou atropelamento.



O coordenador do Samu Natal, Luís Roberto Leite explica que este é um problema grave para toda a sociedade por atingir principalmente a população economicamente ativa. Segundo o perfil traçado das vítimas, 60% tem entre 18 e 35 anos e 80% são homens. Dos acidentes, resultam dificuldades financeiras para família em caso de morte ou invalidez temporária ou definitiva, bem como para os cofres públicos, que custeiam indenizações e aposentadorias, e para as empresas, quando o trabalhador se afasta de suas atividades. Com relação à Saúde Pública, grande parte dos pacientes vítimas de acidentes de moto necessitam de intervenção cirúrgica e tratamentos muito caros, gerando um gasto financeiro muito alto para o Estado, acrescenta Luís Roberto.



A principal causa de acidentes com motociclistas é relacionada ao consumo de álcool, responsável por 70% dos casos. Os outros 30% são resultado de imprudência, ou seja, falta de uso de capacete, falta de direção defensiva, como também modificação na estrutura da moto, como retovisores e guidons. "O motociclista precisa entender que a moto tem que ocupar o mesmo lugar que um carro e não passar entre eles", aconselha Leite. Quanto às modificações no veículo, o coordenador diz que esse é um problema sério e que precisa ser fiscalizado e coibido.



Outro dado constatado é que os acidentes com motos são quase sempre causados pelos próprios motoqueiros, que costuma ficar entre os carros, e causando na maioria das vezes uma colisão lateral. Aliás, existe uma diferença entre motoqueiro e motociclista explica o Luís Roberto, afirmando que este último é aquele que respeita o trânsito e conduz o veículo com responsabilidade.



Nos dias de chuva, jogos de futebol e fins de semana a preocupação é dobrada. Entre as campeãs de acidente estão as motos de 125 e 225 cilindradas, as de maior porte geralmente não são responsáveis por essas estatísticas, por terem um custo elevado, são conduzidas com mais cautela. Segundo Luís Roberto, a preocupação também é com as aparentemente inofensivas 50 e 100 cilindradas por serem na maioria das vezes conduzidas por pessoas não habilitadas.



As mulheres estão apenas entre 20% das vítimas, e geralmente como acompanhantes, que são os que sofrem mais em caso de acidentes. Isto acontece porque elas são mais cautelosas no trânsito e respeita o espaço da faixa. Fatores como esse e não ultrapassar pela direita, deixar o farol aceso, fazer direção defensiva, respeitar a velocidade e usar vestimenta adequada(calça, jaqueta, sapato fechado e capacete) são atitudes que o motociclista pode tomar para evitar acidentes. Mas o principal é não conduzir a moto estando alcoolizado. As dicas são de Bernardino Marcelino, instrutor de pilotagem defensiva.



"Moto e álcool é uma combinação explosiva", adverte Luís Roberto.

Para aqueles que desejam se reeducar, algumas concessionárias oferecem cursos de direção defensiva e capacitação.



Dicas para evitar acidentes:



Utilizar corretamente os equipamentos de proteção, capacete e ndumentária.

Manter a postura correta (coluna ereta, braços relaxados, coxas no tanque e pés na pedaleira)

Manter a visibilidade, ser visto e ver, não ficar no "ponto cego".

Manter-se na faixa. Não utilizar corredores.

Não conduzir após ter consumido álcool.



















































ANEXO 3 a- Matéria





São Paulo, sábado, 18 de agosto de 2012





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Uso de cães beagle em testes de remédios vira alvo de protestos

Animais são utilizados em experimentos por laboratório de São Roque; alguns são sacrificados

Promotoria investiga Instituto Royal, alvo das manifestações, por supostos maus-tratos aos animais em cativeiro

TALITA BEDINELLI

ENVIADA ESPECIAL A SÃO ROQUE (SP)

THIAGO AZANHA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



Um grupo de ativistas fará amanhã uma manifestação em São Roque (a 66 km de São Paulo) para protestar contra o uso de cães da raça beagle em testes feitos por um instituto que trabalha para farmacêuticas.

Os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões.

Em muitas das pesquisas, os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios nos órgãos dos bichos.

Quando isso não é necessário, os cães são colocados para adoção, diz a empresa.

O Instituto Royal, alvo da manifestação, passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que recebeu denúncias de maus-tratos aos animais.

Ao menos 66 beagles são mantidos em canis. A maior parte deles é reprodutora dos filhotes que serão testados.

O Royal diz que, em breve, fornecerá animais para testes em outros institutos.

"Recebemos a denúncia de que esses animais são acondicionados em condições irregulares", afirma Wilson Velasco Jr., promotor do Meio Ambiente em São Roque.

Velasco Jr. esteve na empresa na terça para acompanhar vistoria de uma veterinária. Ele aguarda laudo da visita para decidir se chama o instituto para firmar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) ou instaurar ação civil pública.

QUESTÃO POLÊMICA

O uso de cães em pesquisas é permitido e regulado por normas internacionais.

Protetores de animais, no entanto, questionam as normas. "As indústrias sequestram a vida dos animais, que nunca mais terão um comportamento normal", diz Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais.

Segundo o vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, Francisco Javier Hernandez Blazquez, os cães da raça beagle são os mais utilizados para experimentos no exterior, pois são animais de médio porte e já criados para a pesquisa.

No Brasil, ratos e camundongos são os bichos mais usados em pesquisas feitas em laboratórios.

"Todo e qualquer experimento realizado por docentes e pesquisadores em animais deve passar por uma comissão de ética para analisar se o animal sofrerá e qual a finalidade do projeto", diz.

O protesto, organizado pelo Facebook, já tem cerca de 300 pessoas confirmadas. Um comboio sairá de São Paulo às 9h, do Masp, na avenida Paulista, região central.

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Anexo 3 b – Roteiro para leitura compartilhada

1. Leitura colaborativa do texto

Encaminhamento:

1. Antes da leitura, explique aos alunos que você lerá uma notícia. Informe onde foi publicada: jornal, caderno e data.

2. Leia o título, peça-lhes que comentem que informações acreditam que trará o texto. Deixe que comentem o que sabem sobre o assunto.

3. Informe que você fará a leitura fazendo algumas interrupções para que comentem e expliquem o que estão entendendo sobre o assunto tratado no texto.

4. Leia o texto, fazendo as paradas e perguntas propostas. Incentive os alunos a manifestar opinião. As paradas e perguntas durante a leitura tem o objetivo de ajudar os alunos na compreensão do texto e de garantir a troca de opiniões. O importante não é os alunos saberem responder certo ou errado, mas ouvi-los, pedir que expliquem o que entenderam, propor outras questões se for necessário, de forma a garantir que os alunos falem o que sabiam ou não sobre o assunto e troquem opiniões sobre o tema abordado.



Animais são utilizados em experimentos por laboratório de São Roque; alguns são sacrificados

Promotoria investiga Instituto Royal, alvo das manifestações, por supostos maus-tratos aos animais em cativeiro

TALITA BEDINELLI

ENVIADA ESPECIAL A SÃO ROQUE (SP)

THIAGO AZANHA

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA



Um grupo de ativistas fará amanhã uma manifestação em São Roque (a 66 km de São Paulo) para protestar contra o uso de cães da raça beagle em testes feitos por um instituto que trabalha para farmacêuticas.

1ª PARADA – Quem fará a manifestação em S.Roque? Quem são estas pessoas? O que podemos entender por ativista? Vamos seguindo o texto para verificar se a leitura ajuda a entender.



Os cães são usados em pesquisas de medicamentos que serão lançados. O objetivo é verificar a existência de possíveis reações adversas, como vômito, diarreia, perda de coordenação e até convulsões.

2ª PARADA: O que significa possíveis reações adversas? Alguém conseguiria dar algum exemplo que ajude a compreender essa expressão? Em que pensou para dar tal exemplo? O que pode ocorrer com os animais que são testados?

Em muitas das pesquisas, os cães acabam sacrificados antes mesmo de completarem um ano, para que se possa avaliar os efeitos dos remédios nos órgãos dos bichos. Quando isso não é necessário, os cães são colocados para adoção, diz a empresa.

O Instituto Royal, alvo da manifestação, passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo, que recebeu denúncias de maus-tratos aos animais. Ao menos 66 beagles são mantidos em canis. A maior parte deles é reprodutora dos filhotes que serão testados.

O Royal diz que, em breve, fornecerá animais para testes em outros institutos. "Recebemos a denúncia de que esses animais são acondicionados em condições irregulares", afirma Wilson Velasco Jr., promotor do Meio Ambiente em São Roque.

3ª PARADA: Por que o trecho: “Recebemos a denuncia de que esses animais são acondicionados em condições irregulares" aparece entre aspas? O que te fez pensar isso?

Quem é Wilson Velasco Jr? Qual o seu papel neste caso? Onde isso está escrito no texto?

Os animais sofrem maus tratos ou é uma suposição dos ativistas? Em que trechos podemos esclarecer essa dúvida?( grifos amarelos)



Velasco Jr. esteve na empresa na terça para acompanhar vistoria de uma veterinária. Ele aguarda laudo da visita para decidir se chama o instituto para firmar um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) ou instaurar ação civil pública.



QUESTÃO POLÊMICA

O uso de cães em pesquisas é permitido e regulado por normas internacionais. Protetores de animais, no entanto, questionam as normas. "As indústrias sequestram a vida dos animais, que nunca mais terão um comportamento normal", diz Vanice Teixeira Orlandi, presidente da União Internacional Protetora dos Animais.

4ª PARADA: Nesse trecho aparece outra citação entre aspas, qual é a citação, retome no texto? Por que aparece entre aspas? O que podemos compreender dessa citação? O que significa nesse texto sequestrar a vida dos animais? O que te fez pensar desse modo? Por que Vanice Orlandi utiliza essa expressão nessa citação?



Segundo o vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, Francisco Javier Hernandez Blazquez, os cães da raça beagle são os mais utilizados para experimentos no exterior, pois são animais de médio porte e já criados para a pesquisa.

No Brasil, ratos e camundongos são os bichos mais usados em pesquisas feitas em laboratórios.

5ª PARADA: Qual a diferença entre usar cães e usar ratos e camundongos em pesquisas?

"Todo e qualquer experimento realizado por docentes e pesquisadores em animais deve passar por uma comissão de ética para analisar se o animal sofrerá e qual a finalidade do projeto", diz.

O protesto, organizado pelo Facebook, já tem cerca de 300 pessoas confirmadas. Um comboio sairá de São Paulo às 9h, do Masp, na avenida Paulista, região central.

6ª PARADA: Que importância tem o protesto de 300 pessoas organizados pelo facebook? Vocês sabem o que é facebook? Já ouviram falar de outros protestos organizados por redes sociais?



Vamos retomar ao início do texto: Um grupo de ativistas fará amanhã uma manifestação em São Roque - O que quer dizer ativista? Como podemos saber o que significa esta palavra? O texto nos ajuda a descobrir o significado dela?



O que acharam da notícia? Por que publicar uma notícia como essa num jornal? Todo leitor se interessaria por esse tipo de notícia? Para qual o público leitor a jornalista escreveu essa notícia?

E na sua opinião os cães sofrem ou não maus tratos quando usados em pesquisas? Você concorda em usá-los em experimentos? Por que?






11 de outubro de 2012

Atividades da semana das crianças...

As atividades lúdicas desenvolvidas nesta semana foram organizadas em parceria  com o Progen.
Os alunos participaram de várias oficinas lúdicas tais como: pintura facial, videokê,  jogos pedagógicos, leitura diversificada, X BOX, oficina de dança, produção de autoria ( os alunos escreveram sobre suas expectativas para a semana e avaliaram as atividades desenvolvidas), jogos on-line, além de cama-elástica, tobogã, e o sensacional futebol de sabão!!!
Foi um sucesso!!!








































































































Alguns momentos...